sábado, 11 de março de 2017

O piquenique das tartarugas



A família de tartarugas decidiu sair para um piquenique, e por serem naturalmente lentas, levaram alguns dias para prepararem-se para seu passeio. Finalmente a família de tartarugas saiu de casa para procurar um lugar apropriado, e durante o segundo dia da viagem encontraram o lugar ideal!
Elas levaram algumas horas para limpar a área, desembalaram a cesta de piquenique e terminaram os arranjos. Quando elas estavam prontas pra comer, descobriram que tinham esquecido o sal. Poxa, todas concordaram que um piquenique sem sal seria um desastre, e após uma longa discussão, a tartaruga mais nova foi escolhida para voltar em casa e pegar o sal, pois era a mais rápida das tartarugas.
A pequena tartaruga lamentou, chorou, e esperneou, mas concordou em ir com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse. A família concordou e a pequena tartaruga então saiu para buscar o sal.
Três dias se passaram e a pequena tartaruga ainda não havia retornado. Cinco dias… Seis dias… Então, no sétimo dia, a tartaruga mais velha, que já não agüentava de tanta fome, anunciou que ia comer, e começou a desembalar um sanduíche.
Quando ela deu a primeira “dentada” no sanduíche, a pequena tartaruga saiu detrás de uma árvore e gritou:
– Ahhãããããã! Eu tinha certeza que vocês não iam me esperar. Agora é que eu não vou mesmo buscar o sal!
Descontando os exageros da estória, em nossa vida as coisas acontecem mais ou menos da mesma forma: desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas. Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo, que deixamos de fazer nossas próprias coisas…
" A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."

domingo, 5 de março de 2017

3º Princípio Básico: OS RECURSOS SÃO LIMITADOS

Fomos também levados de um extremo a outro. 
Antes era: para a criança, nada; hoje, para a criança, tudo... 
Mas a valorização excessiva, sem limitação, da criança, do jovem, é um erro. 
Os pais não são uma fonte ilimitada de recursos...
É preciso dizer não às crianças. Equivoca-se quem pensa que as crianças compreendem e aceitam nossas razões. Elas se acostumam rapidamente ao sim e se condicionam a só querer ganhar, a nunca ceder. É preciso saber dizer não seriamente.
Educar bem os filhos é tirar de dentro deles o melhor que têm a oferecer. 
É fazê-los entender deveres e responsabilidades, levando em conta que aprendem facilmente a obter direitos e vantagens. 
Ora, aquilo que não se ensina em casa a vida vai ensinar a duras penas: duras para eles e para os pais.
Comece, portanto, quanto antes, avaliando-se e conhecendo seus próprios limites: físicos, emocionais e econômicos, sabendo que, seguramente, o amor, a maturidade, a disposição dos pais vencem a rebeldia dos filhos.

Educar bem os filhos é tirar de dentro deles o melhor que têm a oferecer.

COISAS QUE APRENDI NA VIDA

Aprendi que não importa o quanto eu me importe, algumas pessoas simplesmente não se importam. Aprendi que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-me de vez em quando. Mas eu preciso perdoá-la por isto. Aprendi que falar pode aliviar minhas dores emocionais.
Aprendi que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la.
Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias.
Aprendi que eu posso fazer, em instantes, coisas das quais me arrependerei pelo resto da vida
Aprendi que o que importa não é o que eu tenho na vida, mas quem eu tenho na vida.
Aprendi que os membros de minha família são os amigos que não me permitiram escolher.
Aprendi que não tenho que mudar de amigos, e, sim, compreender que os amigos mudam.
Aprendi que as pessoas com quem eu mais me importava na vida me foram tomadas muito depressa.
Aprendi que devo deixar sempre as pessoas que amo com palavras amorosas. Pode ser a última vez que as vejo.
Aprendi que as circunstâncias e o ambiente têm influência sobre mim, mas eu sou responsável por mim mesmo.
Aprendi que não devo me comparar aos outros, mas com o melhor que posso fazer.
Aprendi que não importa até onde eu chegue, mas para onde estou indo.
Aprendi que não importa quão delicado e frágil seja algo, sempre existem dois lados.
Aprendi que vou levar muito tempo para eu me tornar a pessoa que quero ser.
Aprendi que eu posso ir mais longe depois de pensar que não posso mais.
Aprendi que ou eu controlo meus atos ou eles me controlarão.
Aprendi que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário, enfrentando as conseqüências.
Aprendi que ter paciência requer muita prática.
Aprendi que existem pessoas que me amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer muitas coisas, ou nada, e termos bons momentos juntos.
Aprendi que a pessoa que eu espero que me pise, quando eu estiver caído, é uma das poucas que me ajudarão a levantar.
Aprendi que há mais dos meus pais em mim do que eu supunha.
Aprendi que quando estou com raiva, tenho direito de estar com raiva. Mas isto não me dá o direito de ser cruel.
Aprendi que só porque alguém não me ama do jeito que eu quero não significa que esse alguém não me ame com tudo que pode.
Aprendi que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências
que eu tive, e o que aprendi com elas, do que com quantos aniversários
já celebrei.
Aprendi que nunca devo dizer a uma criança que sonhos são bobagens, ou
que estão fora de cogitação. Poucas coisas são mais humilhantes e seria
uma tragédia se ela acreditasse em mim.
Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, tenho que aprender a perdoar a mim mesmo.
Aprendi que não importa em quantos pedaços meu coração foi partido. O mundo não pára para que eu o conserte.
Apenas aprendi...
As coisas que aprendi na vida! Autor: Willian Shakespeare

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Força, Fé e Alegria


2º principio - Os pais também são gente - Humanizador




A cerca

Havia um menino que tinha um temperamento difícil.
Seu pai deu-lhe um saco de pregos e disse-lhe que, a cada vez que perdesse a paciência, pregasse um prego na cerca dos fundos de sua casa.

No primeiro dia o menino pregou 37 pregos na cerca.

Então foi diminuindo gradualmente. Ele descobriu que era mais fácil conter seu temperamento do que bater pregos na cerca.

Finalmente chegou o dia em que o menino não perdeu mais a  paciência.
Ele contou isso ao seu pai, que sugeriu que agora o menino  tirasse um prego da cerca para cada dia que ele conseguisse conter seu temperamento.
Os dias foram passando e o menino pôde, finalmente,  contar a seu pai que não havia mais pregos na cerca.
O pai pegou o filho pela mão, levou-o ate a cerca e disse:
-"Você fez bem, meu filho, mas veja os buracos na cerca. A cerca  nunca mais será a mesma. Quando você fala coisas com ódio, elas  deixam uma cicatriz como estas. Você pode enfiar uma faca em um homem e tira-la. Não importa quantas vezes você diga que sente muito, a  ferida continuara lá. Uma ferida verbal e tão ruim quanto uma física".
-"Amigos são jóias raras", continuou o pai. "Eles nos fazem sorrir e nos encorajam  a seguir em frente. Eles nos dão ouvidos, nos consolam e sempre estão dispostos a abrir o coração para nos".

domingo, 28 de fevereiro de 2016

OS BONS OLHOS

Um homem morava no deserto e tinha quatro filhos ainda adolescentes.
Querendo que seus filhos aprendessem a valiosa lição da não precipitação nos julgamentos, os enviou para uma terra onde havia muitas árvores. Mas ele os enviou em diferentes épocas do ano.
O primeiro filho foi no inverno, o segundo na primavera, o terceiro no verão e o mais novo foi no outono.
Quando o último deles voltou, o pai os reuniu e pediu que relatassem o que tinham visto.
O primeiro filho disse que as árvores eram feias, meio curvadas, sem nenhum atrativo.
O segundo filho discordou e disse que na verdade as árvores eram muito verdes e cheias de brotinhos, parecendo ter um bom futuro.
O terceiro filho disse que eles estavam errados, porque elas estavam repletas de flores, com um aroma incrível e uma aparência maravilhosa.
Já o mais novo discordou de todos e disse que as árvores estavam tão cheias de frutos que até se curvavam com o peso, passando a imagem de algo cheio de vida e substância.
Aquele pai então explicou aos seus filhos adolescentes que todos eles estavam certos.
Na verdade eles viram as mesmas árvores em diferentes estações daquele mesmo ano.
Ele disse que não se pode julgar uma árvore ou pessoas por apenas uma estação ou uma fase de sua vida.
Ele explicou que a essência do que elas são, a alegria, o prazer, o amor, mas também as fases aparentemente ruins que vêm daquela vida só podem ser medidas no final da jornada quando todas as estações forem concluídas.
Se você desistir quando chegar o “inverno”, você vai perder as promessas da primavera, a beleza do verão e a plenitude do outono.
Não permita que dor de apenas uma “estação” destrua a alegria de todas as outras. Não julgue a vida por apenas uma fase.
Persevere através dos caminhos dificultosos, e épocas melhores virão com certeza!
Viva de forma simples, ame generosamente, importe-se profundamente, fale educadamente...
E deixe o restante com Deus!

                                                                               Força, Fé e Alegria

domingo, 21 de fevereiro de 2016

BORBOLETAS

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!


                                                     Força, Fé, Alegria

domingo, 24 de janeiro de 2016

DECISÕES

Como é difícil tomarmos decisões ou assumirmos posicionamentos em nossas vidas! Qualquer fato que nos tire do caminho que percorremos, ou que possa ter que percorrer, já nos causa tremenda angústia; entramos em conflito e em alguns casos preferimos ignorar o assunto e continuar andando, sem prestar muita atenção ao que nos incomoda, simplesmente convivemos com o fato, sem questionar…

Se retrocedermos na história, veremos que fomos condicionados a conviver com ideias e fatos que nos foram impostos na vida, já mastigados, e isso… não pode ser levado por muito tempo…
Assim, simplesmente aceitamos todas as interpretações, todas as imposições, toda a anulação, sofrimento, como seres castrados do pensamento, da razão e do bom senso… Mas como usar do bom senso quando é o coração que manda na gente, e não a gente no coração? Assim somos muito mais passíveis ao erro, e quem nunca errou?
O que acontece quando temos que andar com as próprias pernas, quando temos que enfrentar nossos próprios problemas, raciocinar, questionar, ir em busca de nossas próprias verdades? Conflitos e erros, com toda certeza!!! E são esses conflitos e erros que nos levam a pecar em nossas ações… Ações essas muitas vezes ocorridas no calor da situação.
Não é fácil deixar o comodismo de lado, não é fácil levantarmos contra nossas próprias imposições, não é fácil sairmos em busca de respostas próprias, é muito difícil exercitarmos uma capacidade inerente a todo ser humano: a mente, o raciocínio a razão… Razão!!! Essa muitas vezes nos foge quando mais precisamos!!!
Mas se dispusermos a encontrar a força e a coragem necessárias para um novo renascer dentro de nós mesmo, iremos nos surpreender e descobrir, num mundo novo, uma pessoa capaz de enfrentar, sem medo, um mundo onde teremos todos a liberdade de tirar nossas próprias conclusões, de encontrar nossas próprias verdades, trilhar nossos próprios caminhos; não impulsionados pelo medo, pela insegurança, mas sim tendo dentro de nós a certeza de que somos seres dignos de viver dentro de nossa própria capacidade, rompendo limites e indo ao encontro do amor e da paz que tanto ansiamos…
Mas isso só será possível quando juntos passarmos a buscar um futuro… Futuro esse que pode muito bem ser desejado e conquistado por dois corações.
Estamos aprendendo a caminhar, é normal e compreensível que tropecemos sobre nossos passos. O que importa é prosseguir, não desanimando nunca e burilando sempre, não importa quantas vezes tenhamos que cair e levantar.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Simplesmente Faça

"Melhor do que acrescentar dias a nossa vida é acrescentar vida aos nosso dias" - já dizia Benjamin Franklin. Quando escuto essa frase sempre me lembro de um fato curioso em meu primeiro emprego.
Uma determinada máquina tinha um problema de fácil solução. Nosso chefe dizia: "Isso é de conserto rápido. É só ir à loja da esquina, comprar um relé e pronto." No entanto, muitos dias se passaram até que alguém resolveu levantar-se da cadeira e ir até uma loja comp...rar o tal relé. Imaginem que houve até comemoração quando o relé chegou, e a máquina voltou a funcionar! Muitos até choraram de alegria! Resumindo: todos sabiam o que fazer, mas ninguém fazia.
Em nossa vida, por incrível que possa parecer, também é assim: sabemos o que fazer, como resolver os problemas da família, do vizinho, até do país, mas encarar nossos próprios reveses é outra história, não é mesmo?
Então, simplesmente faça ...
... faça seus momentos felizes maiores do que os infelizes.
Nossa vida é feita de momentos. Ninguém é em 100% do tempo feliz, assim como não é em todo o tempo infeliz. O negócio é começar a viver e criar mais momentos alegres em sua vida. Venda-se a si mesmo momentos felizes e não a felicidade eterna. Essa não existe.
... faça acontecer os seus sonhos mais íntimos.
Readquira sua capacidade de sonhar e nunca a perca de sua mente. Estamos desistindo de sonhar, abatidos pela realidade imposta do dia-a-dia. O sonho é o primeiro passo para a realização de nossos objetivos. Mire-se no exemplo de Walt Disney, que construiu o maior parque de diversões do mundo sobre um pântano: "Se nós podemos sonhar, podemos fazer".
... faça o seu melhor, com aquilo que Deus lhe deu.
Todos temos dons. Todos, sem exceção. Deus premiou-o com muitas coisas boas e com algo que somente você pode fazer melhor do que outros. Então, vá à luta! Acredite em seu diferencial. Descubra- o, ele pode estar mais próximo do que você pensa. Você é um dos melhores do mundo nesse seu dom. Exercite-o! A fé é o melhor caminho para alcançar o topo das suas realizações.
... faça acontecer, porque ninguém fará por você.
Olhe-se no espelho. Somente esta pessoa pode mudar a sua vida. Confie, acredite nela e terá bons resultados.
(Paulo Araújo - Faça a Diferença)

domingo, 24 de maio de 2015

Quando me Tornei Invisível

Já não sei em que datas estamos, nesta casa não há folhinhas, e na minha memória tudo está revolto. As coisas antigas foram desaparecendo.  E eu também fui apagando sem que ninguém se desse conta.
Quando a família cresceu, trocaram-me de quarto. Depois, passaram-me para outro menor ainda acompanhada das minhas netas, agora ocupo o anexo, no quintal de trás.
Prometeram-me mudar o vidro partido da janela, mas esqueceram-se. E nas noites, que por ali sopra um ventinho gelado aumentam mais as minhas dores reumáticas.

Um dia à tarde dei conta que a minha voz desapareceu. Quando falo, os meus filhos e netos não me respondem. Conversam sem olhar para mim, como se eu não estivessem com eles. Ás vezes digo algo, acreditando que apreciarão os meus conselhos, mas não me olham, nem me respondem, então retiro-me para o meu canto, antes de terminar a caneca de café. Faço isso para que compreendam que estou triste e para que me venham procurar e me peçam perdão...
Mas ninguém vem . No dia seguinte disse lhes:
- Quando eu morrer, então sim vocês irão sentir a minha falta.
E meu neto perguntou:
- Estás viva avó? ( rindo)
Estive três dias a chorar no meu quarto, até que numa certa manhã, um dos netos entrou para guardar umas coisas velhas. Nem bom dia me deu , foi então que me convenci de que sou invisível.
Uma vez os netos vieram dizer-me que iriamos passear ao campo. Fiquei muito feliz, fazia tanto tempo que não saía!
Fui a primeira a levantar, quis arrumar as coisas com calma, afinal nós velhos somos mais lentos, assim arranjei-me a tempo de não atrasá-los. Em pouco tempo, todos entravam e saíam correndo da casa, atirando bolas e brinquedos para o carro.
Eu já estava pronta e muito alegre, parei na porta e fiquei à espera. Quando se foram embora, compreendi que eu não estava convidada, talvez porque não cabia no carro. Senti que o coração encolhia e o queixo tremia, como alguém que tinha vontade de chorar. Eu os entendo, são jovens, riem, sonham, se abraçam, se beijam e eu e eu.... Antes beijava os meus netos, adorava tê-los nos braços, como se fossem meus. E até cantava canções de embalar que tinha esquecido. Mas um dia...
Um dia a minha neta que acabava de ter um bébé me disse que não era bom que os velhos beijassem os bébés por questões de saúde. Desde então, não me aproximo mais deles, tenho tanto medo de contagia-los! Eu não tenho magoa deles , eu perdoo a todos , porque que culpa têm eles, de que eu tenha me tornado invisível?


   
Texto original - " El dia que me volvi invisible "
Autora - Silvia Castillejon Peral
Cidade do México - 2002

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

FAÇA DIFERENTE

Um casal de mais de 50 anos juntos, amando, brigando, ficando, implicando, trocando flores, versos, enfim... vivendo. - Um dia, a mulher, durante o café da manhã, resolve experimentar o gosto que tem o miolo do pãozinho fresco e quentinho naquele momento solene do café matinal...
Durante todos aqueles anos juntos ela sempre, eternamente, dava o miolo pro seu amor, achando que era a melhor parte do pão. Se era a melhor, por quê comê-la e não deixar para ele? Naquele dia em que completavam 50 anos de casados, ela olhou-o bem no fundo dos olhos e disse:
- Meu velho, hoje vou me permitir comer a melhor parte do pãozinho, como presente de você para mim, vou tirar o miolo como sempre fiz e encher da mais pura manteiga... porém vou comê-lo e não dá-lo pra você. Ele numa intensa felicidade, olha para ela com o mais ternos dos olhares , a voz embargada diz:
-Ô minha velha, que alegria! Eu não aguentava mais comer esse miolo-amanteigado, comia porque você me dava com tanto carinho, mas na realidade nunca gostei... a casca do pão sem ele, deve ser muito melhor. Eu comia pensando estar lhe agradando, achando que você não gostava do miolo, era só pra a agradar, minha velha...
Ambos se regalaram: ela com o pão com miolo-amanteigado e ele com o pão só com a casca e pouquíssima manteiga.
Assim percebo que nem sempre o que a gente acha que o que é melhor para o outro, seja o melhor realmente. Ideal é deixar que o outro faça sua escolha” e não escolher por ele, mesmo sendo o nosso grande amor de mais de 15, 20, 50 anos ou não, entre brigas, beijos, desejos, solidões, alegrias e bons sentimentos. 
Temos sim, que ...Viver! E não ter a vergonha de ser feliz...
Viver e deixar que o outro viva intensamente, buscando seu próprio caminho. 
Isso é amor verdadeiro....




sábado, 24 de janeiro de 2015

Raízes Culturais

                                                                                         IDENTIDADE
A Águia e a Galinha
            Um camponês pegou um filhote de águia e coloco-o no galinheiro junto com suas galinhas..  Embora a águia fosse a rainha de todos os pássaros o pequeno  filhote comia milho e ração própria para galinhas.
          Cinco anos depois  o camponês recebeu em sua casa a visita de um naturalista que ao ver o pássaro disse:
         - Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.

         - De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha.   Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
            - Não – retrucou o naturalista. Ela é e sempre será 
uma águia. Pois tem um coração de águia.  Este coração á fará um dia voar ás alturas. 
           - Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.      Então decidiram fazer uma prova.  O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
            - Já que você de fato é uma águia,  já que você pertence ao céu e não a terra, então abra suas asas e voe!  A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista.  Olhava distraidamente ao redor.  Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.  
            O camponês sorriu e disse:
           - Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
           - Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia.  Vamos experimentar ainda uma ultima vez.   Amanhã a farei voar.
           No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.  O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
           - Águia, já que você é uma águia,  já que você pertence ao céu e não à terra,  abra suas asas e voe!
            A águia olhou ao redor.  Tremia como se experimentasse nova vida.   Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente,  bem na direção do sol,  para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.    Nesse momento, ela abriu suas potentes asas,   grasnou como as águias e ergue-se,  soberana.  E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais para o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...

Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos . Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.
                                                                            (Autor: Leonardo Boff)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

ACEITAÇÃO E CONFORMISMO


Estes dois sentimentos parecem semelhantes, mas não são.

A diferença é total. Um traz paz interior e proporciona a mudança, o outro traz uma insatisfação mascarada e estagnação.

Existe uma grande diferença entre ter um sentimento de aceitação e ser uma pessoa conformada que não faz nada para mudar.

·         A aceitação traz paz interior e ao mesmo tempo permite que você faça tudo o que está ao seu alcance para mudar a situação. Já o conformismo mantém as pessoas em situações que poderiam ser modificadas para melhor.

·         A aceitação é baseada numa sabedoria interior, já o conformismo é baseado em sentimentos ligados a baixa auto-estima, sentimentos de não ser capaz, de não merecer algo melhor.

Normalmente as pessoas confundem o sentido de uma coisa com a outra. “Eu não posso aceitar essa situação porque senão, não farei nada para mudar.”
Quando não aceitamos as coisas como elas são na realidade, criamos um conflito interior que gera tensão e sofrimento. Todos sabemos que lutar com a realidade é inútil. Normalmente as pessoas acham que só podem ser impulsionadas a fazer algo baseadas em sentimentos de raiva e indignação. Certamente esses sentimentos podem levá-lo a agir e mudar a sua vida.
No entanto, é possível agir e fazer tudo o que tem que fazer para mudar para melhor, ao mesmo tempo que aceita o momento presente que ainda é diferente do que você deseja.

Assim você consegue dar todos os passos para a mudança sentindo-se em paz. Quando você não aceita a mudança a sua vida torna-se dolorosa e provoca-lhe sofrimento.

O que é sentir raiva de alguém? É a não-aceitação da pessoa como ela é ou do que ela fez contra si.


A raiva muda o que passou? Não.
A raiva que você sente muda a outra pessoa? Não.
Mas talvez você consiga, impulsionado pela raiva, terminar tudo com essa pessoa. Isso é verdade.   Mas que tal você fortalecer a sua auto-estima e aprender a dizer não e impor os seus limites na altura certa?

Nesse caso, mesmo que alguém seja desagradável  você não precisará sentir raiva para tomar  atitudes. Você irá agir com tranquilidade, quer seja afastando-se da pessoa, ou dizendo um não.

Ao mesmo tempo que você “aceita” o que ela fez e o que ela é (porque você não pode alterar a realidade), você toma as atitudes que tem que tomar.
A não-aceitação é a luta com a realidade, é baseada na imaturidade emocional, na falta de consciência.

O conformismo pode disfarçar se de aceitação, mas é algo bem diferente, pois é baseado também em sentimentos negativos.

A aceitação permite-nos viver em paz e mudar o que pode ser mudado.
Aceitar é sinônimo de soltar a carga, liberta-nos.

Pense numa situação que gostasse de mudar na sua vida e pergunte-se o que existe nela que você não aceita e que o mantém atado a ela.
Só através da aceitação podemos iniciar o “caminho de mudança”.

Você tem recursos interiores que nem imagina, tire do seu interior o seu “ser” autêntico, você não precisa de nada extra para triunfar neste mundo, porque você já tem tudo dentro de si.

Aceite-se e ame-se!
 
 
                                                                           FORÇA,FÉ, ALEGRIA
 
 
fonte:http://caminhosdemudanca.blogspot.com.br/2010/09/diferenca-entre-aceitacao-e-conformismo.html