Na semana passada ouvi a história dos porcos-espinho.
Contam que durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhariam e se protegeriam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos. E, por isso, eles tornaram a se afastar uns dos outros, voltando assim a morrer congelados.
Precisavam fazer uma escolha urgentemente. Desapareceriam também da face da terra morrendo todos congelados, ou aceitavam os espinhos de seus semelhantes?
Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam assim, a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor um do outro.
Sobreviveram...
Essa historia me fez pensar nos espinhos de cada um de nós. Me fez pensar em como é dificil a convivencia com as pessoas. Muitas vezes achamos impossivel nos livrar das magoas, rancores e tantos outros sentimentos que parecem espinhos ferindo a pele.
Se nos afastamos morremos de frio...
O melhor relacionamento não é aquele que reúne membros perfeitos, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos.
"Aqueles que nôs são mais próximos são os que mais machucamos."
Vamos pensar nisso. Espinhos todos nós temos. Vamos tomar cuidado com as nossas feridas e com as das pessoas que amamos.
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